sexta-feira, 22 de maio de 2009

O QUE VEM DEPOIS DA LEI DE "HOMOFOBIA"


VOCÊ VAI PERMITIR?
(¿Usted lo permitirá?)

Pastor Hector Muñoz Uribe - Concepción/Chile

Tradução de João Cruzué


O que você diria se um homossexual entregasse a "teu" filho de oito anos um “manual” para convencê-lo de que suas condutas [homossexuais] são inteiramente normais? Que diria você se esse “manual” lhe inculcara que as condutas homossexuais não são aceitas por culpa da Igreja e da moral cristã que você tem ensinado?


Que diria você, se soubesse que esse “manual” vem acompanhado de um cursos, que inclui algumas “tarefas” como fazer um convite para um homossexual vir a sala de aula para que explique suas próprias experiências, ou pior ainda, efetuar visitas a organizações de homossexuais, onde se lhe explicará com todos os detalhes como se deve “assumir” a homossexualidade?


E, que diria você se o Ministério da Educação (do Chile) outorgasse um respaldo oficial a este “manual” dando-lhe boas vindas, como acaba de fazê-lo a chefe do Departamento de Educação Extracurricular do Ministério de Educação, Magdalena Garretón: “São muito bem-vindos os materiais para ensinar sobre este tema” (publicado no Jornal El Mercúrio em 28 de abril de 2009) ainda que o MEC – Chileno não o respalde?


Tal situação não é uma mera possibilidade. Ao contrário, é muito provável que seu filho deva estudar o manual “Educando na diversidade, orientação sexual e identidade de gênero” editado pelo “Movimiento de liberación homossexual [do Chile] e financiado pelo governo socialista de Extremadura (Comunidade Autônoma da Espanha, cuja Capital é Mérida) e pelo “Movimiento homosexual Triángulo”, também da Espanha.


Esse “manual” se destina, em uma primeira edição, a 250 colégios da Região Metropolitana de Santiago para crianças desde a 7ª séria do ensino fundamental até o 4º ano do ensino médio, além de oferecê-lo gratuitamente em página da WEB.


Seu objetivo é acostumar aos meninos, e entre eles pode estar “teu” filho, com as condutas homossexuais, acabar com qualquer objeção de consciência a essas condutas e, por último, a quem já tenha sido pervertido por suas diretrizes, a “sair do armário” publicamente. Ou seja, uma apologia da homossexualidade.


Mas este "manual" não fica apenas na teoria. Explica também a meninos e meninas que em seu "processo de auto-conhecimento" se deve destruir a "homo-transfobia-interiorizada", acabar com o recato e a vergonha sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero.


Em poucas palavras, isto significa que os ativistas homossexuais trataram de convencer a muitos meninos, que se encontram em uma fase de amadurecimento incipiente, de que são homossexuais sem sabê-lo, e que mais adiante se devem comportar como tais.


Posteriormente lhes mostra, nesse processo de "auto-conhecimento", que poderão ter experiências "de intimidade com pares homossexuais ou transexuais e, finalmente, lhes recomenda, a "saída do armário", ou seja, que proclamem sem vergonha sua condição homossexual.


Segundo o "manual", a principal culpada da discriminação aos homossexuais é a influência do cristianismo. Uma das religiões que consideram a homossexualidade com um pecado que atenta contra a moral e os bons costumes.


O "manual" explica aos meninos que "o pecado é um conceito religioso que somente se baseia na Bíblia, em texto "não conclusivo".


A consequência é que "teu" filho, na medida que se deixe induzir por ativistas homossexuais, se convencerá da "normalidade" de tais condutas, e terminará inevitavelmente rechaçando qualquer influência moral da religião, por crer que esta é a causadora de todas as discriminações.


Toda esta incitação à imoralidade e instigação à apostasia da moral cristã está sendo financiada pela Junta de Extremadura do PSOE (partido político da Espanha) e pela fundação espanhola "Triángulo" de lésbicas e homossexuais para impor sobre o Chile o que hoje já é lei na Espanha: as uniões civis homossexuais e a adoção de crianças por parte desses "casais".


Mas o objetivo do Movimento de Homossexuais (Movilh) é que o Ministério da Educação - 0 do Chile - incorpore o manual para lhe dar uma distribuição nacional. Segundo eles, o Movilh com esta publicação está "fazendo as vezes" do MEC-Chileno.


Afirma o "Movilh" que há jovens que estão solicitando sua publicação em todas as províncias chilenas (de Arica a Punta Arenas) sem embargo, uma política educação sexual para estudantes via Ministério da Educação ( CNN Chile, 18 de abril, 2009)


Isto é uma clara pressão para que o Governo do Chile "encampe" este manual como um texto educativo para todo o país. Tal eventualidade é bem provável, uma vez que o grande financiador das atividades do "Movilh" é precisamente o governo do Chile.


Ademais, o próprio Ministério de Educação do Chile já deu as "boas-vindas" a este péssimo manual e no passado recomendou um livro de conteúdo muito semelhante que aconselhava aos meninos: "Faça contato com alguma pessoa homossexual que você conheça. Se puder, convide-a para conversar em seu curso no colégio" ("Cambiando de Piel" - edição "La morada" 1997).Pense um pouco em "teu" filho, ou em "tua" netinha.


Pense na pressão do ambiente desse curso, nas burlas e sanções, se se obstina em considerar que as condutas homossexuais são "intrisicamente desordenadas" ou simplesmente, um pecado, como sempre tem ensinado a Igreja cristã.


Resistirá?


Este "manual" é uma clara incitação à apostasia da moral cristã e da fé, e um curso de perversão sexual para as crianças; para seu filho e para sua filha e faz parte de uma campanha para descristianizar o Chile desde suas próprias raízes.


E não pense que se você os matricular em um colégio cristão estarão a salvo desta influência. O "manual" foi redigido graças a uma "experiência piloto" realizada em vários colégios, entre os quais, o "Alma Matar" e o "Monsenhor Enrique Alvear", que dizem ter uma orientação católica.


É necessário e urgente exercer uma presão sobre o Ministério da Educação para impedir que aqueles que pretendem dar um respaldo oficial a este "manual" tenham êxito. Se a Ministra da Educação não vir, de parte dos pais de família uma forte reação contra esta campanha de pervertimento de nossos filhos, terminará por ceder diante das pressões do movimento dos homossexuais.


As declarações de boas-vindas da chefe do departamento de Educação Estracurricular do Ministério da Educação Chileno, Magdalena Garretón, a este material, são um claro indício de que se pretende aprovar oficialmente esta publicação.


Por esta razão, é urgente que você faça chegar agora mesmo seu protesto a Senhora Ministra e re-envie este email a todos seus conhecidos. Envie agora mesmo seu protesto. Emails e cartas o mais que puder. Que o Chile se informe da verdadeira realidade.


Email recebido do Pastor Hector Muñoz.


Original em espanhol: Blog Mirar Cristiano


Comentário :
Hoje isto está acontecendo no Chile; amanhã, provavelmente, poderia acontecer no Brasil. Vejo uma Igreja cristã brasileira indiferente e pouco engajada. Do outro lado, o exército dos "amalequitas" está formado. Financiado com recursos públicos. Dos impostos que nós, cristãos, pagamos. Financiado com recursos de países e organizações estrangeiras. A Igreja brasileira não está levando em conta o tamanho do mal que está por vir. Para combater isso não basta orar. Nem se omitir; justificar que o mundo jaz no maligno. Você deve isto a seus filhos. A seus netos. É preciso se mexer dentro do exercício do jogo democrático. Protestar. Espernear. Engana-se quem pensa que, se a Lei da "homofobia" passar, o ativismo homossexual vai se arrefecer. O que está acontecendo no Chile mostra que não. Há uma estratégia planejada para exigir a mudança constitucional para legalizar o casamento homossexual. Com a lei da "homofobia" aprovada, o caminho fica livre. E se a lei mudar, pode amparar o casamento homossexual dentro da sua Igreja. Acorda e protesta!
(João Cruzué)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Coração de Marta no Mundo de Maria


O Coração de Marta no Mundo de Maria
Por Esdras Costa Bentho

Uma homenagem a Missionária Eva Maria


Ao lermos embevecido as magistrais páginas do Novo Testamento, encontramos personagens que inspiram-nos a viver a vida cristã em sua dimensão mais profunda. Dentre esses se des-tacam intrépidas mulheres, que apesar de viverem na sociedade patriarcal hebraica, demons-traram ousadia em professar a sua fé. Os nomes das que se assentam na galeria neotesta-mentária somam-se às dezenas, os das anônimas, às centenas. Nem mesmo a história de um povo e de uma época machista, pode apagar as pegadas históricas da mulher que teme e ama a Deus (Mt 26.13).

Marta, a Anfitriã de Betânia (Lc. 10 - 38 e 42).

Os limítrofes de nossa inquirição exalam o perfume adocicado de uma rara flor denominada ‘Marta’. Seu nome, procedente da língua aramaica (Martâ’), persiste através do idioma grego ou koinê (Martha). O declínio das duas línguas que perpetuam o nome da irmã de Lázaro não foi capaz de eclipsar o intenso brilho de seu testemunho e serviço ao Messias. De significado vigoroso, Marta ou senhora, era a irmã mais velha entre os seus irmãos (Lc 10.38). Seu nome, longe de ser um apelativo, a situava dentro do papel social da família judaica daqueles dias. Era a ‘senhora’ responsável por todo o formalismo cerimonial da recepção judaica ao se receber em casa um conviva. Esse fato tem sido incompreendido por aqueles que vêem na amorosa admoestação de Jesus em Lucas 10.41,42, uma repreensão acre ao caráter pragmá-tico de Marta.

Receber um rabino em casa era uma tarefa hercúlea que exigia esforço e completa dedicação. Não se pode roubar o perfume de uma flor, muito menos extinguir os méritos sacrificiais de uma mulher que ama ao Senhor através de seus serviços. Marta, semelhante a sua irmã, Ma-ria, assentava-se aos ‘pés de Jesus’ e ‘ouvia a sua palavra’, mas sua responsabilidade como anfitriã a distraia (Lc 10. 39,40). Estava bifurcada em dois sentimentos opostos: o de adorar através de seu serviço, ou similar a Maria, por meio de seu amor atencioso. Marta, a senhora, estava só e sobrecarregada de afazeres impostos pela etiqueta social, não era vilã, mas cor-dial e principesca (Lc 10.40). O serviço de Marta garantia a tranqüilidade da adoração de Ma-ria, assim como as ocupações litúrgicas de várias mulheres cristãs anônimas permitem a ado-ração daqueles que adentram a nave dos templos evangélicos. As filhas de Marta são como as colunas dos grandes edifícios modernos, não aparecem, mas sustentam toda a estrutura. As-sim como Jesus amava a Marta, ama as mulheres cristãs que se consagram ao seu serviço: “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” e a você, filha de Marta (Jo 11.5).

A Confissão de Marta (Jo 11. 19–30).

O hálito gélido do vento leva o perfume das pétalas da flor, assim como Marta foi levada a Jesus pelo falecimento de seu irmão Lázaro (Jo 11.19,20). Os ventos outonais da vida, assim como o aluvião das chuvas de verão, não apenas trazem consigo a dor, mas também disse-minam as sementes da esperança. O mesmo vento que arrasa e a mesma inundação que ar-rasta, são os mesmos que levam a vida a solos estéreis.

O caráter, idoneidade e fé da “senhora de Betânia” são provados diante da ruptura da vida e do laço com a morte. Um rio em condições normais deposita sedimentos não visíveis aos olhos desatentos, mas agitando-se a água todo o resíduo emerge de suas profundezas.

Dificilmente se reconhece a fé e firmeza de uma mulher cristã, quando esta apenas recebe bênçãos, mas vindo a adversidade todo o substrato do seu interior se manifesta, que pode ser tanto límpido quanto turvo.

A Maria coube-lhe o mérito do amor sacrifical demonstrado pelo seu gesto profético em João 12.3, mas a Marta o de na tempestade articular a segunda declaração de fé cristológica, se-melhante a do apóstolo Pedro em Mateus 16.16: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao Mundo”.

Um sentimento acre-doce, pesar e esperança, apropriou-se de Marta. Estático, não muito dis-tante de sua casa, o cheiro de morte, forçava a rocha sobre o túmulo. Em movimento cres-cente exalava o perfume da vida em direção a Marta (Jo 11.20). Maria, sua irmã, permanecia ouvindo as lamúrias das carpideiras, enquanto Marta vai ao encontro de Jesus. Duas coisas a “senhora de Betânia” sabia: que tudo quanto Jesus pedisse ao Pai, Ele o faria, e que haverá ressurreição no último dia (Jo 11.22,24). Marta na adversidade, não se recolheu, mas creu. No sofrimento não ficou estática - essa é a posição de quem está morto -, porém superou as intempéries, e foi em direção à vida que não estava distante dela, assim como não estava de Maria (Jo 11.20,28). O sofrimento revelou que no íntimo de Marta, havia muito mais do que aquilo pelo qual ainda hoje ela é medida – serviço. Este, ao contrário, não era impulsivo, mas movido por plena fé e urgência sacrifical.

O Verdadeiro Culto Cristão (Jo12. 1-11).

Os elementos necessários a um verdadeiro culto evangélico podem ser percebidos na passa-gem joanina em epígrafe. O local é a aldeia de Betânia, conhecida como “casa de tâmara”, que representa em João, a comunidade dos restituídos. A primeira restituição e a de Simão, o anfitrião da ceia. Este, anônimo no Evangelho de João, é conhecido pela comunidade dos dis-cípulos por “Simão o leproso”. Uma leitura despretensiosa de Levítico 13 demonstra como o leproso está desqualificado a viver em comunidade: afastado de sua família e da comunhão religiosa. Entretanto, este homem é restituído não somente à saúde física, mas também à comunidade, através de seu encontro com Jesus. Ele nos ensina o primeiro elemento neces-sário ao culto cristão: a gratidão. Verdadeiros adoradores agradecem ao Senhor em todo o tempo (Sl 103).

O segundo personagem é Lázaro, o ressuscitado. Este foi reintegrado à vida. O cheiro de morte é dissipado pela fragrância da vida. Está reclinado à mesa com Jesus, ensinado-nos que numa verdadeira adoração, os adoradores têm expectativa. Lázaro está atento às palavras de Jesus. Na oração dominical somos ensinados a orarmos com expectativa: “Venha a nós o teu reino” (Mt 6.10).

Marta, a “senhora de Betânia”, serve. A verdadeira adoração não se limita ao amor de Maria, a gratidão de Simão, ou a expectativa de Lázaro, mas transcende através do serviço: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). É por esta razão que Paulo afirma que aquele que recebeu o dom de serviço deve servir (Rm 12.7).

Marta serviu ao Senhor, assim como você o serve, quando prepara na cozinha
o alimento pa-ra aqueles que adoram, ou quando cuida da higiene do templo para receber a igreja de Cristo.
É uma honra para a mulher cristã ser Marta.


Fonte: CPAD - www.cpad.com.br
Esdras Costa Bentho é autor dos seguintes livros publicados pela CPAD:
Hermenêutica Fácil e Descomplicada
A Família no Antigo Testamento

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